Por isso, qualquer intervenção nesta área da face precisa ser muito benfeita, apresentar um resultado eficiente e – tão importante quanto isso – natural. É por esta razão que algumas estratégias ganham mais atenção dos cirurgiões plásticos. Uma delas é a chamada blefaroplastia transconjuntival. Trata-se de uma modalidade da blefaroplastia, o nome médico da cirurgia corretiva de pálpebras. Sua grande vantagem é que, além de proporcionar ao rosto um ar mais jovial, não deixa cicatrizes.
O procedimento é indicado para quem deseja retirar as bolsas de gordura embaixo dos olhos que costumam se formar ao longo do envelhecimento. Há duas maneiras de fazer isso. Na primeira, o cirurgião faz uma incisão na linha logo abaixo dos cílios, através da qual extrai o excesso de gordura e também de pele, se for necessário. O problema é que a marca do corte fica visível, embora ela tenda a se tornar imperceptível com a passagem dos anos. Na técnica transconjuntival, o acesso às bolsas é feito por meio de uma incisão na conjuntiva, a membrana mucosa localizada na parte interna do olho. Dessa maneira, não há corte aparente. O método, porém, não é indicado a todos. “É só para quem tem bolsas de gordura e pouco excesso de pele”, explica o cirurgião plástico Alexandre Senra, de São Paulo. Isso porque, pela técnica, não é possível cortar a sobra de pele.
Outro caminho – este em nível de estudos e tendência – é optar pela remodelação da gordura depositada nas pálpebras inferiores e não simplesmente retirá-la. “Essa estratégia representa uma mudança na maneira de pensar sobre as pálpebras”, explica o cirurgião plástico Santiago Garcia Lamelo, de São Paulo. “Em vez de mexer nas suas estruturas, as preservamos”, diz.
A verdade é que, desde que benfeitas e conduzidas por profissionais qualificados e experientes, as intervenções nas pálpebras resultam em maior qualidade de vida. Esse ganho, inclusive, foi registrado por uma pesquisa divulgada nos Estados Unidos. Os pesquisadores analisaram as respostas de 26 pacientes que haviam se submetido à cirurgia e constataram que eles apresentavam mais satisfação com a própria aparência e, consequentemente, mantinham uma boa autoestima.
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