Blefaroplastia atores como idade, textura da pele, distúrbios da acuidade visual, problemas emocionais, entre outros, poderão deixar como consequência sua marca na região das pálpebras. Assim, quando você for examinado (a) pelo cirurgião plástico, este estará fazendo uma análise profunda para intervir somente naqueles setores que possam se beneficiar com a cirurgia.
Muitas vezes o problema estético das pálpebras é devido a fatores clínicos e não está indicada qualquer cirurgia (olheiras, edemas, etc.). Outras vezes, os problemas clínicos estão associados ao cirúrgico e, mesmo que se opere devidamente as pálpebras, ainda assim persistirá um percentual do defeito original, decorrente do distúrbio clínico associado.
A cirurgia plástica das pálpebras corrige apenas os excessos de pele, gordura e flacidez muscular do território palpebral podendo, em certos casos, melhorar o aspecto funcional além de estético. Não deverá, entretanto, acarretar qualquer prejuízo para o lado da função das pálpebras, desde que a evolução pós-operatória seja normal.
A cirurgia realizada nas pálpebras é um dos procedimentos mais realizados em cirurgia plástica em todo o mundo. Consiste na correção cirúrgica do excesso da pele e das bolsas de gordura nas pálpebras, que dão um ar envelhecido e cansado ao paciente.
Em geral, começam a aparecer por volta dos 30 anos, mas há pessoas cuja predisposição hereditária favorece seu aparecimento mais precoce.
É importante o paciente saber que o efeito da plástica de pálpebra é localizado, e não proporciona o rejuvenescimento do rosto, mas é uma etapa bastante importante no rejuvenescimento como um todo, proporcionando um bom grau de melhora destas queixas. Pensando em um resultado mais complexo e também mais eficiente, isto só será possível se a blefaroplastia for realizada em associação com outras técnicas, como o lifting, por exemplo, cujo objetivo é eliminar as rugas e a flacidez facial. Na plástica de pálpebras as cicatrizes são praticamente imperceptíveis.
Após a total cicatrização, o que ocorre por volta do terceiro mês, elas ficam praticamente escondidas entre os sulcos naturais da pele. Antes disso, podem ser disfarçadas por maquiagem.
O médico retira uma quantidade de pele em forma de elipse das pálpebras superiores, e as bolsas de gordura que se formam tanto nas pálpebras superiores quanto inferiores (em geral, duas na parte superior e três na inferior).
A localização e a forma da incisão elíptica podem variar em relação ao canto dos olhos, de acordo com o objetivo do cirurgião e sua sensibilidade artística e de acordo com o caso .
A quantidade de pele retirada varia de paciente para paciente, mas é sempre maior nas pálpebras superiores.
A anestesia usada para esse tipo de cirurgia é a local, aliada a um leve sedativo para deixar o paciente mais calmo. Há casos em que o paciente vai para casa logo após a operação, sendo recomendável que fique em repouso por algumas horas, de cabeceira elevada e fazendo uso de gelo nos olhos, para que o inchaço seja menor.
Deve-se evitar a exposição demorada ao sol por pelo menos 30 dias e usar óculos escuros quando exposto à luz natural. Não é comum haver dor no pós-operatório, mas caso ocorra, o uso de analgésicos comuns pode resolver o problema de forma bem tranquila.
Os pontos são retirados após 72 horas em média. O inchaço natural começa a diminuir a partir do quarto dia, mas somente após o terceiro mês o resultado final pode ser constatado. Uma maquiagem leve pode ser usada a partir do décimo dia, e o retorno às atividades normais geralmente ocorre após o segundo ou terceiro dia de pós-operatório.